terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Esperto foi Camões

     Se for pra eu fazer um resumo do que tem passado pela minha cabeça nos últimos dias, sinto que grande parte dele consistirá em romances. O que faz uma história se tornar um romance? O que é preciso para que uma pele arrepie outra? O que é necessário fazer para que alguém perceba a importância que tem em tua vida mesmo que curto seja o caminho que traçou na tua história? O que levou uma pessoa a encontrar seu mundo no mundo desconhecido de uma outra pessoa? Por fim, quais os fatos que trazem o fim? Seja ele tardo ou prematuro. Eu acabei me embananando nas minhas respostas mentais. E lamentei por não poder responder nenhuma das minhas perguntas de forma doce e coerente. Tudo pareceu tão superficial.
     Eu estive pensando que, talvez  talvez, certo? nada disso faça sentido algum. Essa coisa toda de se perguntar e se perguntar e se perguntar. Suicídio mental. E começa com um leve cansaço. Para por aí se já chegou ao ponto de se cansar, levado por uma quase inexistente angústia. Garanto que essa tal de angústia não possui diferentes graus. Possui um, apenas. Ou você está angustiado ou não está. Se está numa linha tênue entre tentar esquecer ou se entregar, já é outra história.
     Quando tiver dúvidas sobre amor e romance, pega um livro de poemas e abre numa página aleatória. Vinícius sempre terá o que dizer e Fernando Pessoa sempre parecerá ter as respostas (mesmo que nem mesmo ele as tenha encontrado). Contente-se, ''amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente''. Simples e complicado assim.

Um comentário:

  1. "Você é um minuto de silêncio num mundo que grita feito louco embaixo do viaduto." <3

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