quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Sobre perder uma batalha para o mundo

    Eu sei que nunca cumpro minha promessa de postar com mais frequência. Entretanto, esse blog não é sobre tutoriais de como fazer diferentes tranças no cabelo. É sobre sentimentos. E eu nem sempre tenho o que dizer (ou algo bom para dizer). Principalmente quando meus sonhos se chocam contra o mundo. Prefiro me calar e esperar que a turbulência emocional passe. Prefiro estar extremamente lúcida na hora de me expressar.
    E neste momento de plena lucidez, eu vou dar o conselho mais simples – e, talvez, o mais clichê também – que posso: Quando amar, ame muito. Sacrifique-se. Demonstre. Esbraveje. Escreva poesias (''meu amor'' rima com ''sem você, é dor'', ''minha querida, meu amorzinho'' rima com ''sem você, me sinto muito sozinho'') e conquiste afeição através de bobices. Dar flores é banal, eu sei, mas também é sensacional! Não se trata de ganhar aprovação; trata-se de ''uma flor para uma flor'', no sentido mais infantil e inocente que conseguir imaginar. Cuide, cative, expande o amor.  Faça todas aquelas coisas que seus amigos tacham de ''burrice''. Macheza não te faz mais homem. E você tem toda uma vida para ser o ''macho'' de quem seu pai e seus amigos têm orgulho. Porque, sabe, por mais triste que soe, pode ser que um dia você descubra que tem casos em que realmente aquele amor todo não é pra sempre, e quando acabar, pode ser ainda que você descubra que fez tudo direitinho, porém só o necessário. E o necessário, ás vezes, não é o suficiente.
    Você precisa ter orgulho do que sentiu e fez. É normal pensar ''Caramba! Depois de tudo que eu fiz por nós, acabou?''. Mas, pensa bem, você deu o seu melhor, você foi grande, você foi imenso. Imensamente corajoso, destemido.
    Eu preciso que você – garota que não quer mais sofrer por amor, cara que tem medo do que os outros vão pensar – entenda que dar tudo de você não te deixa vazio; e, sim, acumula humanidade e poesia no peito.
    E digo mais: Eu amei muito, eu me sacrifiquei, eu demonstrei, eu esbravejei, eu escrevi poesias – e não me arrependo de um verso sequer –, eu cuidei, cativei, expandi o amor. E faria tudo de novo, e de novo, e de novo. Essa sou eu, essa vontade de ser grande sou eu. Não vou mudar, estarei pronta para conquistar afeição através de bobices.
    Acredite em mim. Espante o medo. Sacuda a poeira e se recomponha, que a guerra continua.

4 comentários:

  1. Cê vai longe garota! Muito bom o texto!

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  2. "Teimosamente inscrevendo nas pedras os minusculos sinais de esperança..."

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  3. É difícil, tipo... o mundo nos obriga a ficar frios pelo medo do sofrimento... se confunde entre o misto de querer que algo dure pra sempre, mas ter a certeza que não durará. Amei seu texto, eu precisar ler algo do tipo, sem mimimi... e direto ao ponto e sem deixar a sensibilidade de lado '-'

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  4. Bibi, eu sumi por uns tempos do Facebook, mas vim aqui te pedir pra entrar no Skype de vez em quando, chat mesmo, a fim de reduzir a grandeza da saudade dos nossos papos! Abraços apertados e até!

    - Lucas Martins

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